● Apresentação ( p. III a VI )
● 2. Ingresso, permanência e paradigmas curriculares ( p. 9-18 )
A reforma universitária está em discussão não apenas no Brasil, mas, no mundo.
Na Europa, existe o Processo de Bolonha, que é uma reforma profunda no sistema
universitário da União Europeia e nos EUA as universidades de notoriedade e
renome estão reformulando os conteúdos curriculares de seus cursos. No Brasil a
discussão em relação a reforma universitária inicia-se a partir de uma cruel
realidade, enfrentando três problemas: a incapacidade do ensino superior de suprir
uma educação de qualidade para a crescente demanda de jovens, cursos de
bacharelados longos e as exageradas regulamentações das profissões de nível
superior.
Na cultura brasileira acredita-se que o jovem após concluir o ensino médio já tenha
conhecimento o suficiente de qual carreira seguir, fazendo assim que muitos optem
por cursos de maiores prestígios e que acabam aumentando a nota de corte, em
contrapartida os cursos menos requisitados, mas com altas exigências após a
entrada, diminuam suas notas de ingressão, fazendo com muitos não finalizem o
curso.
A criação de um Ciclo Básico comum e de três grandes áreas: Ciências Básicas e
Engenharias, Ciências da Vida e Humanidades, Artes e Ciências sociais, faz com
que diminua o percentual de desistência das universidades e crie profissionais que
adaptem-se, já que na atual era o conhecimento vem crescendo devido ao avanço
da tecnologia. Com a criação do Ciclo Básico as disciplinas serão reduzidas,
melhorando a qualidade de ensino, pois, os professores não vão mais ficar
sobrecarregados e os estudantes poderão aumentar seu desempenho.